terça-feira, 12 de junho de 2012

Quem matou Napoleão Bonaparte



Chegando à segunda metade do século XX, cientistas se mostraram interessados em descobrir de que modo o legendário francês havia morrido.

Na década de 1960, uma junta de cientistas britânicos conseguiu detectar a presença de arsênico no organismo de Napoleão ao analisar os seus fios de cabelo. Sendo um tipo de veneno muito comum na época, diversas pessoas logo concluíram que os inimigos de Napoleão tramaram a sua morte pela ingestão da substância tóxica.

Passado algum tempo, algumas pesquisas colocaram em dúvida que o envenenamento tivesse ocorrido tendo em vista que diversos remédios dessa época levavam o mesmo elemento em sua composição. Em tempos mais recentes, a teoria de que Napoleão tivesse sido acometido por um câncer acabou sendo comprovada pelas roupas do “pequeno cabo”.

Com o passar do tempo, o tumor estomacal diminuiu o seu apetite e, consequentemente, provocou seu emagrecimento. O câncer foi uma consequência da ingestão regular da ração oferecida aos exércitos franceses no período em que o governo napoleônico se debruçava em guerras.

Geralmente, a comida oferecida nos campos de batalha era farta em carne e outros alimentos conservados com bastante sal. Além disso, era rara a presença de algum vegetal ou fruta que viesse a contrabalancear uma dieta tão calórica. Supondo que
Napoleão se submeteu a esse tipo de dieta por um longo período, os cientistas concluíram que o modo de vida alimentar foi o grande “veneno” que determinou a morte dessa figura histórica.

É corrente entre os profissionais da nutrição, o adágio de que ‘somos o que comemos’.

Biblicamente há um fundo de verdade em tudo isso. Os fariseus haviam acrescentado à Lei, vários rituais de purificação alimentar. Estes rituais, ou tradições, nada tinham a haver com questões higiênicas. Eram questões religiosas, em que o que se pesava na balança da Lei, era se o indivíduo tornava-se imundo ou não, se por exemplo comesse sem lavar as mãos.

A Lei determinava que se, alguém tocasse em algum morto, estava cerimonialmente contaminado – não estava apto para adorar à Deus. Para isto, antes de celebrar culto, o adorador deveria purificar-se com água.

Quando lemos sobre as cerimônias de adoração, havia no caminho para o altar, uma bacia de bronze com água limpa.

Isto significava dizer que antes de chegar ao altar para adorar, o adorador deveria primeiro purificar-se. É o que fazemos quando entramos na presença de Deus em oração – antes de louvá-lo, nos humilhamos e pedimos perdão, isto é, somos lavados no sangue do Cordeiro de Deus.

As tradições criadas pelos fariseus nada tinham a haver com o que realmente importava: a simbologia espiritual. Numa tentativa de desqualificar o ministério do Senhor Jesus, os fariseus criticaram os discípulos por comerem sem lavar as mãos.

O doador da Lei – o Senhor Jesus – então, prepara o terreno para ab rogação do sistema inteiro de contaminação cerimonial, dizendo:

O alimento, que entra pela boca, desce para o ventre (aparelho digestivo), e depois é lançado fora (eliminado). Sendo assim, o que entra pela boca, não contamina o caráter do homem. Não influencia o seu ‘modos vivendis’. Mas o que sai do homem procede do coração. Neste caso, o coração, não é o órgão que bombeia o sangue para o corpo. E sim aquele velho homem que têm o poder de influenciar e contaminar o caráter de todo o ser:

A velha natureza que deleita-se em inclinar-se para as coisas vis.

A vida íntima dos fariseus, estavam cheias destas contaminações. Jesus as listou no capítulo 15 e versículo 19 de Mateus: “...o que contamina o homem são os maus desígnios, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos, blasfêmias (esta palavra grega inclui difamação dos outros).”

O que Jesus quis dizer com tudo isto era que, comer sem lavar as mãos, não contaminava os discípulos. Mas a hipocrisia dos fariseus, - esta sim verdadeiramente envenenava qualquer um!

Para quem estuda a história da criminalidade, é de suma importância conhecer o século XVII, conhecido como “o século dos venenos”. Naquela época, o meio mais seguro e empregado em assassinatos, era por envenenamento.

Chegamos ao século XXI, os tempos são outros, mas a tática usada pelo diabo parece ser a mesma daquela época – envenenar a fé de quem é uma ameaça em potencial para ele.

Cabe a nós seguirmos o simples conselho do Salvador que disse:

"E olhai por vós... Vigiai, pois, em todo o tempo, orando, para que sejais havidos por dignos de evitar todas estas coisas que hão de acontecer, e de estar em pé diante do Filho do homem."
(Lucas 21:34-36)